A Europa foi e é percorrida a pé. Isto é fundamental. A cartografia da Europa é determinada pelas capacidades, pelos horizontes percepcionados dos pés humanos. Os homens e as mulheres europeus percorreram a pé os seus mapas, de lugarejo em lugarejo, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade. O mais das vezes, as distâncias têm uma escala humana, podem ser dominadas pelo viajante que se desloque a pé, pelo peregrino até Compostela, pelo promeneur, seja ele solitaire ou gregário.
O génio da Europa é aquilo que William Blake teria chamado «a santidade do pormenor diminuto». É o génio da diversidade linguística, cultural e social, de um mosaico pródigo que muitas vezes percorre uma distância trivial, separado por vinte quilómetros, uma divisão entre mundos.
STEINER, George – A Ideia de Europa. Lisboa, Gradiva, 2004. Sublinhados nossos.
O génio da Europa é aquilo que William Blake teria chamado «a santidade do pormenor diminuto». É o génio da diversidade linguística, cultural e social, de um mosaico pródigo que muitas vezes percorre uma distância trivial, separado por vinte quilómetros, uma divisão entre mundos.
STEINER, George – A Ideia de Europa. Lisboa, Gradiva, 2004. Sublinhados nossos.
Sem comentários:
Enviar um comentário